Cancro da mama: Há mais mulheres a serem encaminhadas para os hospitais
“Encaminhamentos de novos casos para hospitais é maior do que outros anos”, alerta Vítor Veloso, presidente do núcleo regional do Norte da Liga Portuguesa contra o Cancro. A adesão ao rastreio do cancro da mama subiu 20 pontos percentuais este ano.
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Nos primeiros seis meses do ano, quase meio milhão de mulheres entre os 50 e os 69 anos (489.485) foi convidada pela Liga Portuguesa Contra o Cancro para fazer o rastreio do cancro da mama e mais de 212 mil compareceram. Uma participação que se aproxima a passos largos, em apenas um semestre, dos valores totais de 2022 (381.204 mamografias realizadas), e suplanta, largamente, o volume da adesão do ano passado ao exame de prevenção de 23%. Contudo, o encaminhamento de “novos casos para os hospitais é maior do que noutros anos”, alerta Vítor Veloso, presidente do núcleo regional do Norte da Liga Portuguesa contra o Cancro.
O responsável acredita que o aumento da adesão ao rastreio voluntário deve-se a uma maior participação de mulheres da região de Lisboa. Aliás, acredita que, “em três ou quatro anos, será possível atingir taxas de 60 a 70% de mulheres rastreadas, o que é considerado nível de qualidade segundo padrões da comunidade europeia”. Mas esse crescimento na adesão está a conduzir, também, a um incremento no número de novos casos de cancro de mama.