O presidente do CDS-PP defendeu, esta quarta-feira, que a atual "maré pandémica" se vence com patriotismo e agradeceu a quem tem estado "na linha da frente", aproveitando para rejeitar "discursos de ódio" contra as forças de segurança. <div aria-label="p widget" contenteditable="false" role="region" tabindex="-1"> </div>
Corpo do artigo
"No dia de hoje, os portugueses são desafiados a desconfinar a palavra patriotismo, que eu acredito ser a chave para vencermos esta maré pandémica. O patriotismo social, que nos une a todos em torno da universalidade da nossa língua, do orgulho na nossa História e do amor ao nosso povo, e nos convida a cuidarmos uns dos outros, sobretudo dos que estão a ficar para trás, em particular os mais idosos, que atravessam um momento doloroso", disse Francisco Rodrigues dos Santos, numa mensagem de vídeo enviada à comunicação social, em que assinalou o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.
12299445
Diante de um fundo branco com uma bandeira nacional, o presidente do CDS-PP apelou também ao "patriotismo económico", que descreve como uma "aposta radical" nos "setores produtivos, no consumo dos produtos e das marcas portuguesas e na promoção do empreendedorismo e da capacidade de atrair investimento para Portugal".
Francisco Rodrigues dos Santos deixou "um obrigado a quem tem estado na linha da frente no combate ao covid-19", mencionando os profissionais de saúde, "verdadeiros heróis de bata branca", as Forças Armadas, "que servem Portugal com o sacrifício da própria vida" e as forças de segurança.
Polícias merecem "profundo respeito" e rejeição de ódio
Numa altura em que se têm realizado manifestações em Portugal e por todo o mundo contra a violência policial e o racismo em particular nos Estados Unidos, o presidente do CDS-PP acrescentou que as forças de segurança "merecem o nosso profundo respeito e a rejeição de discursos de ódio contra elas".
"Para todos eles, é justo pedir mais do que um aplauso. Por todos eles, por todos nós, e sobretudo por Portugal, somos chamados a agarrar esta oportunidade de construirmos juntos um país melhor e de futuro", considera.