O secretário-geral do PS, António Costa, pediu este sábado em Portalegre a vitória de "todas as formas" do partido nas legislativas de outubro, sublinhando que não haverá cortes de pensões "nem hoje nem amanhã" com os socialistas no poder.
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"Com o PS não há nem haverá qualquer corte de pensão nem hoje nem amanhã porque nós garantiremos a todos os pensionistas aquilo que a constituição garante, a integridade da pensão a que têm direito", declarou o líder socialista.
Costa falava no final de um comício socialista num espaço anexo à Praça da República de Portalegre, e discursou perante centenas de apoiantes durante cerca de 30 minutos.
Na ocasião, o secretário-geral dos socialistas alertou para o "rumo de austeridade" que, diz, a coligação PSD/CDS-PP quer prosseguir.
"Este Governo já anunciou um novo corte nas pensões (...) mais 600 milhões de euros [de cortes] sobre os pensionistas como se já não tivesse sido suficiente o que já cortaram", sublinhou, numa intervenção em que apelou por várias vezes ao voto na mudança no PS para a eleição de dois deputados por Portalegre.
António Costa reforçou ainda duas das ideias mais presentes nas suas intervenções de pré-campanha: a defesa do aumento do rendimento disponível das famílias e a criação de condições para que as empresas possam investir.
"O emprego é a chave do sucesso da nossa economia", frisou, lançando farpas a PSD E CDS-PP que, advoga, tentaram convencer os portugueses de que o desenvolvimento do país se fazia "empobrecendo, baixando salários e precarizando relações de trabalho".
"No século XXI e num país europeu a única forma de ser competitivo (...) é no conhecimento e na inovação", assinalou o líder do PS.
Costa pediu ainda em Portalegre uma vitória de "todas as formas" do PS, quer em votos quer em mandatos, no dia em que o semanário Expresso noticiou que o Presidente da República, Cavaco Silva, convidará para formar Governo a força política que tiver mais mandatos - e não necessariamente votos - nas eleições legislativas.