Conselho de Escolas pede "reforço extraordinário" de professores no próximo ano letivo
Conselho "preocupado com a perspetiva de as escolas não disporem das condições mínimas"
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"Precoupado com a perspetiva de as escolas não disporem das condições mínimas, no próximo ano letivo", o Conselho de Escolas (CE) recomenda ao Governo um "reforço extraordinário de docentes", "sob pena de não ser possível cumprir os planos delineados por cada escola". A recomendação, aprovada por unanimidade, surge na sequência de uma reunião extraordinária daquele órgão consultivo na passada segunda-feira.
Na recomendação, o CE recorda que "as aprendizagens dos alunos foram afetadas pelas condições de funcionamento anómalas geradas pela pandemia de covid-19, pelo número crescente de docentes em falta para assegurar atividades letivas e pelos eventuais efeitos da greve". Tudo conjugado, aquele Conselho teme que, já no próximo ano letivo", as escolas não tenham as "condições mínimas" para trabalharem.
Concretamente, vincam, nos planos de recuperação de aprendizagens, aprovados em Conselho de Ministros no passado dia 13. Contudo, lê-se no parecer, "não são claras quais as condições criadas para o desenvolvimento pelo plano". Razão pela qual defendem que seja assegurado um "reforço extraordinário de docentes". Bem como um "reforço das equipas multidisciplinares de apoio à educação inclusiva".