O primeiro-ministro português, António Costa, exigiu, nesta manhã de quarta-feira, a demissão do presidente do Eurogrupo, o holandês Jeroen Dijsselbloem, que acusou de ser "sexista, racista e xenófobo".
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"Numa Europa a sério, o sr. Dijsselbloem já estava demitido. É inaceitável que uma pessoa que teve o comportamento que ele teve, que tem uma visão xenófoba e racista, possa exercer funções como presidente do Eurogrupo", considerou, nesta manhã de quarta-feira, o primeiro-ministro português, António Costa.
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Para António Costa, são "inaceitáveis" as declarações do presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, que, numa entrevista jornal alemão Frankfurter Allgemeine Zeitung, dirigiu-se, assim, aos países do sul da Europa: "Não se pode gastar todo o dinheiro em copos e mulheres e depois pedir ajuda".
"O sr. Dijsselbloem ofendeu-nos. Demonstra que é sexista, racista e xenófobo e que envergonha toda a Europa. Por isso, não pode exercer qualquer cargo na União Europeia. Consideramos absolutamente inaceitável que continue a exercer funções. O sr. Dijsselbloem deve desaparecer", reforçou António Costa, lembrando que "Portugal cumpriu escrupulosamente todos os compromissos com a União Europeia".