"Não foi a intervenção do Estado, nem foi a intervenção do estado que provocaram a crise", afirmou hoje, quinta-feira, o primeiro-ministro no discurso de abertura do debate parlamentar do "Estado da Nação", que está a decorrer no Parlamento.
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De acordo com José Sócrates, foi pelo contrário a intervenção estatal que “impediu que a crise assumisse maiores proporções”. “Todos sabemos que o problema foi a desregulação dos mercados financeiros”, sustentou o chefe do Governo, que ainda está a usar da palavra.
José Sócrates criticou ainda os que defendem cortes nos salários dos funcionários públicos, mas consideram ser uma “sacrilégio estabelecer tectos “para as deduções e benefícios fiscais”. E acusou os que defendem estas soluções de, “na ânsia de derrotar o Governo”, não hesitarem em “coligações negativas e contra-natura”.