De pontes a parques eólicos: inspeções são mais rápidas e seguras com drones
Instituto do Porto utiliza os aparelhos mais "sofisticados e robustos" para monitorizar grandes infraestruturas em todo o país. Imagens captadas pelos drones permitem uma análise computacional que vai além da "análise visual dos humanos".
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Há mais de cinco anos que o Instituto de Ciência e Inovação em Engenharia Mecânica e Engenharia Industrial (INEGI) utiliza drones para monitorizar que estruturas de grandes dimensões, garantindo que continuam a operar de forma eficiente e com o máximo de segurança possível. Desde pontes a parques eólicos e fotovoltaicos, estes equipamentos aéreos não tripulados são indispensáveis para o trabalho dos engenheiros deste instituto.
Os aparelhos são utilizados na "monitorização visual" das infraestruturas, ou seja, na análise das imagens capturadas, mas também permitem o estudo da "imagem computacional", o que se traduz "num conhecimento maior do que só a análise visual de um humano". Quem o diz é Hugo Mesquita Vasconcelos, 26 anos, engenheiro de Desenvolvimento há dois anos no INEGI. Para o jovem, esta análise visual, através dos drones, é "importantíssima". "Tradicionalmente, este trabalho é feito por técnicos que vão aos locais e sujeitam-se a subir grandes infraestruturas com o auxílio de cordas ou andaimes. [Com os drones] a inspeção é mais rápida e não coloca em causa a segurança das pessoas", especifica.