A Unidade de Emergência e Proteção de Socorro da GNR de Mirandela regastou quatro pessoas com vida este ano. Aeronaves são utilizadas desde 2023 e fizeram mais de 740 horas de voo, numa altura em que os guardas já conseguem reconhecer viaturas e pessoas com estes equipamentos.
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Os termómetros marcam pouco mais de 5.ºC, mas para a Unidade de Emergência e Proteção de Socorro da Guarda Nacional Republicana (GNR), em Mirandela, é dia para lançar e demonstrar a operacionalidade dos drones para a reportagem do JN. Antes do voo, junto ao rio Tuela, o capitão Daniel Pereira, 35 anos, certifica-se de que não há obstáculos à vista. No comando da operação está o cabo Luís Varadas, 41 anos, a pilotar o drone, e o guarda Ricardo Portelinha, 32 anos, a analisar as imagens recebidas.
Nesta unidade da GNR, há aparelhos mais sofisticados, outros mais pequenos, alguns dispõem de câmara térmica e ainda há exemplos de aeronaves que utilizam a Inteligência Artificial para contabilizar veículos e pessoas. A formação das equipas que utilizam esta tecnologia remonta a 2023 e as unidades de emergência estão distribuídas por três pontos do país: Mirandela, Coimbra e Albufeira. Em 2024, a UEPS já tem um total de 309 missões realizadas com drones, o que totaliza 1795 voos, em mais de 740 horas de voo.