Diversas organizações religiosas estão a aproveitar a vinda a Lisboa de jovens para participar na Jornada Mundial da Juventude (JMJ) para realizarem eventos pré-jornada.
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Os encontros são já habituais antes dos encontros mundiais e este ano, pelo menos, os Jesuítas, os Jovens Agostinianos e os Carismáticos têm marcadas iniciativas para membros das congregações de todo o mundo.
Cerca de dois mil jovens jesuítas, oriundos de 82 países, reúnem-se a partir deste sábado, em Lisboa, para preparar a JMJ, em que também vão participar. Com idades entre os 18 e os 35 anos, os jovens estarão alojados na Vila MAGIS, no Colégio S. João de Brito, e no dia 24, segunda-feira, partirão para todas as dioceses de Portugal e algumas zonas de Espanha para seis dias de experiências com a igreja local.
“Queremos envolver os peregrinos num contexto concreto e local, fomentando a criação de comunidade”, disse ao JN Francisco Brito, voluntário no evento. Ecologia, meio ambiente, fé, espiritualidade, arte, cultura, solidariedade e serviço são algumas das áreas em que os jovens vão poder desenvolver atividades.
300 jovens de 20 países
Para partilhar a realidade e a experiência dos jovens católicos nos países onde residem, o Encontro Juvenil Agostiniano (EJA) reúne, a partir de segunda-feira, mais de três centenas de jovens na Paróquia de Santa Iria de Azoia, em Loures. “Queremos que os jovens conheçam a vida em comunidade e se preparem para a Jornada Mundial da Juventude”, afirmou o padre João Silva, coordenador geral do evento. O primeiro grupo a chegar, no domingo, vem do Chile e vai passar cerca de 20 dias em Portugal.
Carismáticos querem encher o Estádio da Luz
No dia 4 de agosto, durante a JMJ, os jovens do Movimento Carismático querem encher o Estádio da Luz para uma festa de oração e musica. Organizado pela CHARIS, Catholic Charismatic International Service o evento quer, “partir de Lisboa, extender-se aos quatro cantos da terra”. “Queremos ser a mudança que o mundo aguarda há várias décadas”, refere o convite divulgado nas redes sociais.
“Existe uma oportunidade sem precedentes para a Igreja se reunir e imaginar o que pode ser feito ao trabalharmos juntos pela evangelização mundial”, nota o movimento.