O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses mantém a greve marcada para 22 e 23 de março, apesar do anúncio do ministro da Saúde de que vai avançar com duas das suas reivindicações.
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"Estas declarações, ainda que possam ser muito bem intencionadas, não nos vão fazer recuar", disse à Lusa Guadalupe Simões, dirigente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP).
Segundo Guadalupe Simões, a desconvocação da greve só acontecerá se as medidas anunciadas por Adalberto Campos Fernandes se concretizem.
O ministro da Saúde afirmou esta sexta-feira que vai avançar com o pagamento do suplemento de 150 euros aos enfermeiros e retomar as negociações para a revisão da carreira.
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O anúncio do ministro foi feito aos jornalistas no final de uma sessão plenária no parlamento dedicada à Saúde.
Guadalupe Simões reconhece que estes dois pontos fazem parte de um conjunto de reivindicações que estão na base da greve, marcada para 22 e 23 de março, assim como a passagem das 40 para 35 horas semanais dos enfermeiros com Contrato Individual de Trabalho (CIT).