Os Verdes deixaram claro, nesta quinta-feira, que a eutanásia só se vai aplicar em "situações extremas" e "bem definidas".
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"Em situações extremas e muito bem definidas e a pedido expresso do doente". É assim que será aplicada a eutanásia, segundo o projeto de lei do PEV que, segundo o seu líder parlamentar, foi discutido "aprofundadamente" dentro do partido.
Depois de enumerar todos os pontos do diploma que garantem a segurança da aplicação da eutanásia, o líder parlamentar do PEV, José Luís Ferreira, lembrou que, ao despenalizar-se a morte assistida, os portugueses não são todos obrigados a optar por essa via.
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"Ninguém é obrigado a escolher a sua morte", deixou claro José Luís Ferreira, garantindo que os médicos também terão direito a serem objetores de consciência.
Acresce que, para o PEV, ao contrário do que alegam os defensores do "Não", a despenalização da eutanásia não viola a Constituição. "Não há qualquer impedimento constitucional", assegurou o líder parlamentar de Os Verdes.
Outra segurança reside no facto de o diploma do PEV apenas admitir que a eutanásia seja aplicada em hospitais públicos. "Para se evitar o negócio da morte", justificou.