Governo aposta em novos segmentos para que o turismo continue a aumentar as exportações e Portugal seja um dos destinos mais sustentáveis e competitivos do Mundo.
Corpo do artigo
O plano Reativar o Turismo será executado nos próximos quatro anos, apostando na criação de valor e na difusão da imagem do país enquanto local seguro para se "viver, trabalhar e investir", mas também para "visitar, viver e fazer negócios" no contexto pós-pandemia.
A aposta no turismo desportivo deverá traduzir-se numa "estratégia integrada de atração de organizações desportivas internacionais para a realização em Portugal de eventos de pequena e média dimensão (estágios, torneios, conferências) e de promoção de Portugal enquanto destino de turismo desportivo". Já a difusão do turismo de natureza interliga-se com as estratégias de coesão territorial para valorização do interior do país.
Deverão ser implementados projetos-piloto de turismo transfronteiriço e definida uma Estratégia Transfronteiriça de Turismo, com uma agenda cultural comum capaz de dinamizar as regiões do interior e as aldeias raianas recuperadas que se transformaram em locais para "projetos culturais e turísticos inovadores".
Comércio e Serviços
O NEST - Centro de Inovação do Turismo deverá continuar a incentivar a inovação digital no turismo, bem como noutros setores, fazendo a ligação a setores da indústria criativa, cinema e multimédia para "alargar a imagem do país como local para se viver, trabalhar e investir".
O comércio e os serviços, que beneficiam e potenciam também o turismo, terão a sua própria Agenda para a Competitividade, um documento estratégico para a valorização das atividades. Serão promovidas medidas do PRR relativas a estes setores, como os "Bairros Comerciais Digitais" e as "Aceleradoras do Comércio Digital". O "Portugal 2030" também deverá apoiar a modernização e requalificação dos estabelecimentos.
O Governo quer rever o Regime Jurídico de Acesso e Exercício de Atividades de Comércio, Serviços e Restauração e concluir a execução do Mapa do Comércio, Serviços e Restauração, de forma a criar um programa que identifique e projete destinos de compras no país e potencie o programa Comércio com História. Paralelamente, será criado um inventário de feiras e mercados que poderá "destacar e difundir este património comercial e cultural".