Colégio Nova Encosta, em Paços de Ferreira, teve os melhores resultados do país na disciplina, mas também brilhou noutras áreas. Alunos destacam a relação com os professores com uma das chaves do êxito.
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Maria Socorro, Rita Carneiro, Dinis Leal e Guilherme Gomes são todos alunos de 20 a Matemática e têm médias globais entre os 18,6 e os 19,5. Três já seguiram para a faculdade e um termina agora o 12.º ano. Foram ou são ainda alunos do Colégio Nova Encosta, em Paços de Ferreira, que alcançou a melhor média a Matemática a nível nacional em 2021 - 17,66. Mas os bons resultados não se ficam por aí. É a terceira melhor a Física e Química (14,94) e a quinta melhor a Português (16,76). Os bons resultados colocam esta escola privada na 12.ª posição do ranking geral, com uma média de 15,23, num total de 115 exames.
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Estes quatro "bons" alunos têm em comum o gosto pela Matemática, mas confirmam que houve mais ingredientes a contribuir para o sucesso. "Temos uma professora excelente que nos acompanha e motiva. E um dos motivos para termos grandes resultados é que quando chegamos aos exames acabam por ser mais acessíveis do que a exigência que tivemos durante as aulas", explicam, acrescentando que os docentes conhecem os pontos fracos e fortes de cada aluno e lhe dão apoio específico.
"A chave para o sucesso também é a grande relação pessoal que cada aluno tem com a professora e ela conhecer cada aluno muito bem e conseguir estimular-nos a ter os melhores resultados", defendem ainda, acrescentando a importância das aulas de apoio a que têm acesso. Para o futuro, levam o método de estudo que aqui foi incutido.
Relação de confiança
A "fórmula" deu mais resultados na Matemática, este ano, mas Rui Azevedo, diretor pedagógico, frisa que o Colégio foi, e tem sido, bem sucedido nas diferentes disciplinas. Destaca o facto de existir "proximidade entre o corpo docente e os alunos", de os conhecerem e de haver uma relação de confiança. A isso acresce o trabalho e a dedicação.
"O sucesso é feito de trabalho e os nossos alunos são muito dedicados", garante. Muitos estão na escola, criada há 11 anos, desde o quinto ano ou até antes, o que permite um trabalho de continuidade. A cada ano estudam no Ensino Secundário cerca de 120 alunos, o que também permite um acompanhamento mais individualizado. "Participamos muito na vida dos alunos, somos uma segunda família", que também intervém quando se passa algo na vida pessoal, explica Rui Azevedo.
Estimulam sobretudo a resiliência. Muitos dos alunos começam com notas 13 e 14 e vão evoluindo. Também tentam que equilibrem o estudo com outras atividades. E há quem dedique muitas horas ao desporto ou à música. "A capacidade de organização é incutida desde cedo", conclui.