Entre 70 e 80 crianças e jovens portadores de deficiência de todo o país estão impedidos de comparecer às aulas por falta de transporte escolar.
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Considerando a situação "insustentável", o Movimento Cidadão Diferente (MDM) alerta que os alunos se "encontraram em casa desde o encerramento das atividades letivas, em março", devido à covid-19, "sem quase apoio nenhum" e "muitos deles regrediram" na sua evolução cognitiva, disse à Lusa o coordenador Miguel Azevedo.
Em comunicado, o MDM informou ter "feito chegar a sua preocupação na quarta-feira de manhã ao Secretário de Estado Adjunto da Educação, João Costa" e que "não obteve ainda resposta".
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Citando as "respostas dos Agrupamentos de Escolas aos pais", o MDM dá conta de queixas de "falta a autorização da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares" e de que "os concursos só foram realizados a semana passada e não sabem quando irão disponibilizar os transportes".
Entre as várias situações apuradas pelo movimento estão, lê-se na nota de imprensa, o Agrupamento de Escolas (AE) da Quinta de Marrocos, em Benfica, e o AE de Queluz, em Belas, (ambos em Lisboa), AE de Pedome, em Pedome (Vila Nova de Famalicão) e o AE de Águas Santas, na Maia.
Idêntica situação vivida no AE Diogo Cão, em Vila Real, segundo Miguel Azevedo, "foi, por agora, ultrapassada, com a câmara a assegurar o transporte dos alunos de e para as aulas".
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A Lusa tentou obter uma resposta do Ministério da Educação, mas até ao momento não foi possível.