Fogos florestais, questões de biodiversidade, educação ambiental e paradigma energético são alguns dos temas de que se irá falar na edição de 2022 do "Mês da Ciência" da Fundação Francisco Manuel dos Santos. O tema escolhido para este ano são as alterações climáticas e o evento irá repartir-se em 6 sessões/conversas online com alguns dos maiores nomes da investigação científica nacional, mas internacional também.
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Entre esta segunda-feira, 10, e o próximo dia 9 de novembro a Fundação Francisco Manuel dos Santos (FFMS) realiza a edição de 2022 do "Mês da Ciência". O tema escolhido este ano pelos comissários do evento, Carlos Fiolhais e David Marçal, foram as alterações climáticas, por sinal o "problema mais importante do nosso tempo", entende Carlos Fiolhais.
O mês celebra-se com uma ronda de 6 sessões, conversas e debates, todas online, com a duração de uma hora, para conseguir cativar e chegar a todos os interessados mas acima de tudo concretizar o objetivo: "informar a sociedade para que melhores decisões possam ser tomadas".
Os oradores convidados "vêm de dentro e de fora", explica Carlos Fiolhais, para trazer ao país os nomes mais qualificados para falar sobre os problemas que a FFMS quer clarificar. Problemas esses com causas distintas mas com consequências semelhantes para o ambiente, dos quais se destacam os fogos florestais, questões de biodiversidade, educação ambiental ou o paradigma energético de que fazemos parte
Os debates, conferências ou entrevistas serão sempre disponibilizadas às 10 horas no site da FFMS, e podem ser visualizadas após o seu lançamento.
As conferências estão agendadas para os dias 10, 17, 24 e 26 de outubro e para os dias 2 e 9 de novembro. Os nomes de Steve E. Koonin, físico norte-americano, Tea Tormanen, bióloga finlandesa, Pedro Matos Soares, investigador da Universidade de Lisboa ou os biólogos João Correia e Raquel Gaspar e Nathalie Seddon são alguns dos que vão participar nesta iniciativa.