O economista Guilherme Costa divide Portugal em duas macroregiões e pede estratégia distinta para o Noroeste industrial.
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Portugal deve abandonar o modelo macrocéfalo da economia que coloca Lisboa e Vale do Tejo no centro das estratégias e assumir um modelo de país dividido em dois: o centro político e a região Noroeste industrializada, defende o economista Guilherme Costa. Braga, Porto e Aveiro precisam deixar de ser "muito importantes quando há uma crise e voltar à condição de região quando está tudo bem".
"A grande desvantagem desta macroregião é a distância do poder do Estado e do poder da Finança", apontou Guilherme Costa, que propôs duas soluções.
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"Temos de criar centros de inteligência económica que, juntamente com as empresas, definam estratégias para o crescimento", enunciou. "E precisamos de operadores financeiros na região. Precisamos criar sociedades de desenvolvimento industrial, cinco ou seis, e bastava todo o dinheiro que vamos meter na TAP para financiá-las, atraindo também investidores privados", sugeriu o economista.
Guilherme Costa participa na conferência JN ""Os Caminhos da Recuperação Económica em Portugal: Hipóteses a Norte", a decorrer esta sexta-feira, no Rivoli, no Porto.
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