Taxa subiu para os 22,6%. Só na faixa abaixo dos seis anos disparou quatro pontos percentuais. Defendida maior cobertura em creche e pré-escolar.
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No ano passado, 379 mil crianças estavam em risco de pobreza ou exclusão social. São mais 40 mil face a 2022, com 22,6% da população com menos de 18 anos naquela condição, numa subida de 1,9 pontos percentuais (pp). Com destaque para a primeira infância, com 21,6% das crianças com menos de seis anos em risco de pobreza. Numa subida de 4 pontos, para um universo de 107 mil menores (+25 mil).
Os mais recentes dados do Eurostat não surpreendem quem, diariamente, no terreno luta contra a pobreza infantil. Alvo de sucessivos alertas e apelos; o mais recente, por altura das eleições legislativas, subscrito por diversas organizações, como a Rede Europeia Anti-Pobreza (EAPN) ou o Instituto de Apoio à Criança.