Um grupo de investigadores das faculdades de Engenharia, Desporto e Medicina da Universidade do Porto criou um método que avalia automaticamente, com inteligência artificial, o esforço físico de bombeiros no combate de incêndios florestais, com vista a antecipar situações de exaustão que os coloque em risco de vida.
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Os investigadores das três faculdades da Universidade do Porto pretendem dar continuidade a este trabalho em conjunto com a indústria para desenvolver um equipamento com sensores que monitorizem, em tempo real, o cansaço das equipas para ajudar os próprios comandos a planear as operações.
Com a recolha de dados sobre a frequência cardíaca, respiratória, a temperatura corporal, a mobilidade de mais de duas dezenas de bombeiros numa situação em que foram simuladas as condições de esforço físico experienciadas no combate a um incêndio florestal, os investigadores chegaram a um algoritmo que permite identificar se os profissionais atingiram situações de fadiga baixa, moderada, pesada ou severa.