São jovens, na casa dos 20, estudantes, professores e investigadores, que acreditam na disrupção para travar a crise climática.
Corpo do artigo
Interrompem conferências com governantes, bloqueiam estradas na capital, protestam à entrada dos ministérios e de empresas e ocupam escolas e faculdades. Os protestos diretos para travar a crise climática estão na ordem do dia, embora dividam opiniões. O JN ouviu quatro jovens ativistas sobre desobediência civil.
“Sem futuro não há paz”, declararam Matilde Ventura e Catarina Bio, ativistas da Greve Climática Estudantil, quando, no mês passado, atiraram ovos misturados com tinta verde contra o ministro do Ambiente, num evento dedicado ao setor energético, que criticaram ser patrocinado pela Galp e a EDP. “Estamos a tentar exigir aos nossos políticos que nos garantam um futuro porque, neste momento, não estão a responder à maior crise de sempre”, explicou, Matilde Ventura.