Líder da JP lança petição para ser candidato em Braga. "Ridículo", diz líder concelhio
O militante do CDS-PP de Braga, Francisco Mota, que é também líder nacional da JP, pôs a circular no concelho um documento, tipo abaixo-assinado, reclamando a sua inclusão em lugar elegível na lista da coligação Juntos por Braga nas próximas eleições autárquicas.
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O documento, com o nome "A nossa paixão é Braga", inclui um curriculum e um texto onde se diz que Mota é "o rosto mais credível, dotado de uma ação política e social sustentada, para assumir a representação do partido na Câmara".
Ao JN, Francisco Mota disse que não foi ele o autor do manifesto. "Partiu de um grupo de militantes e cidadãos, incluindo autarcas, que entenderam fazê-lo, ao que não me opus", afirma, salientando que só aceitou dado que a atual vereadora centrista na Câmara, Lídia Dias, "já declarou que não se recandidatava". Acrescentou que a "petição" "não é contra ninguém, e vai ser enviada à Direção Nacional, a quem compete a última palavra". Apesar de negar a autoria, Francisco Mota tem pedido a militantes e autarcas que recolham apoiantes.
Já o líder concelhio e vereador do CDS, Altino Bessa, classificou a iniciativa como "ridícula", salientando que a escolha dos candidatos compete ao órgão local, "nunca tendo havido qualquer interferência nacional".
O presidente da Concelhia do PSD/Braga, João Granja, disse ao JN que a continuação da Coligação vai ser debatida em reunião, dentro de dias, competindo à concelhia do CDS a indicação dos nomes.
Acrescentou que pode ser alargada ao Iniciativa Liberal e ao Aliança.