São mais de 2500 os eleitores que começam a votar, entre segunda e quinta-feira. Trata-se de um aumento de 57% face ao número de inscritos no voto antecipado nas eleições presidenciais de 2016.
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São 2.617 os eleitores que se inscreveram para votar antecipadamente nas eleições presidenciais. Trata-se de um aumento de 57% face às presidenciais de 2016. A votação antecipada realiza-se entre segunda e quinta-feira da próxima semana.
A votação antecipada destina-se a eleitores hospitalizados ou retidos em estabelecimentos prisionais. A maioria dos inscritos para o voto antecipado é precisamente referente a reclusos: 2.451 eleitores. Do total de 2.617 inscritos no voto antecipado, 166 são pessoas internadas.
Há cinco anos, inscreveram-se 1.126 pessoas para o voto antecipado. Destas, a maioria também era reclusa (1.055). Já 71 eleitores encontravam-se hospitalizados.
Apesar do aumento do número de eleitores inscritos na votação antecipada (por exemplo, nas europeias do ano passado, inscreveram-se apenas 445 pessoas), a Comissão Nacional de Eleições (CNE) lançou, esta quarta-feira, uma campanha contra a abstenção. A campanha "votar é seguro" procura fazer com que a pandemia não tenha impacto na participação eleitoral e tenta mostrar, assim, que votar é tão seguro como "uma ida às compras ou ao café".
A campanha de sensibilização divulgada 'online' pela CNE compara, em vídeo, atos quotidianos como ir ao café ou às compras com a ida às urnas no próximo dia 24. As normas para o dia de voto são também ilustradas num outro vídeo, que informa o eleitor sobre os passos a seguir na ida às urnas, como o uso obrigatório de máscara, a desinfeção das mãos, o respeito pela distância de segurança e pelos percursos que estarão assinalados desde a entrada até à respetiva mesa de voto.
Nas eleições presidenciais de 2016 votaram apenas 48% dos nove milhões de eleitores inscritos.