O Movimento Associativo de Apoio às Vitimas dos Incêndios de Midões (Maavim) ofereceu, no sábado, mais de 500 cabazes de Natal às famílias atingidas pelos incêndios de outubro.
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Cada um dos cabazes que foi entregue no âmbito na iniciativa solidária estava recheado de bacalhau, batata, couves, azeite, vinho, água, bolo-rei e fruta.
"Inicialmente, pensamos em 400 cabazes, mas, depois tivemos indicação de que várias pessoas ficaram sem emprego por causa dos incêndios, e alargamos a iniciativa", disse, ao JN, Fernando Tavares Pereira, impulsionador da associação.
O movimento foi fundado no dia 19 de outubro de 2017 com o objetivo de apoiar as vítimas dos incêndios que atingiram a região Centro nos dias 15 e 16 de outubro.
"Vimos imensas pessoas com dificuldades, que ficaram sem nada logo após os incêndios. Juntamos várias pessoas e com a ajuda e solidariedade de todos o país, decidimos ajudar", refere o responsável.
Em pouco mais de um mês, a organização ajudou mais de 2500 pessoas de vários concelhos, tendo distribuído 80 toneladas de alimentos, 20 mil quilos de ração animal, várias toneladas de palha, roupas, produtos de higiene, eletrodomésticos, mobiliário para casa, máquinas agrícolas, diverso material para construção e 10 mil árvores, entre carvalhos, azinheiras, sobreiros e oliveiras.
A associação foi constituída por escritura pública e tem como principal objetivo apoiar as vítimas dos incêndios, através de intervenção direta, serviços de apoio, ajuda alimentar, vestuário e bens de primeira necessidade e acompanhamento social.
Inclui ainda atividades de administração geral e de recolha de fundos para apoio às vítimas e apoio à recuperação e reconstrução dos bens perdidos de privados, empresas e indústrias de todas os setores de atividade.
A Maavim já prestou apoio a pessoas e instituições nos concelhos de Tábua, Oliveira do Hospital, Arganil, Seia, Gouveia, Nelas, Carregal do Sal, Tondela, Santa Comba Dão, Penacova e Mangualde.
Realizou também dezenas de candidaturas aos projetos simples de restituição produtiva e está ainda a elaborar candidaturas ao PDR2020, sem qualquer custo, a todos os que necessitarem.
O movimento já requereu a chancela de utilidade pública, estando a aguardar agora pela respetiva resposta.