O presidente da República reagiu esta sexta-feira à noite às mais recentes novidades sobre a vacinação das crianças entre os 5 e os 11 anos. "Os encarregados de educação ponderarão e depois decidirão sem drama", disse.
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Para Marcelo Rebelo de Sousa trata-se de um "processo psicológico" a adesão à vacinação, que já começou nos mais velhos e que agora se vai assistir nos "novos dos mais novos".
Em Portugal, as crianças acima dos 12 anos podem ser vacinadas contra a covid-19 desde meados de agosto. Na passada terça-feira, a Direção-Geral da Saúde (DGS) recomendou a vacinação das crianças entre os 5 e os 11 anos, com prioridade para as de risco.
"Os pais, e bem, quiseram saber mais e querem estar informados. Por isso, a vacinação arranca só por daqui a uns dias e vai permitir aos pais decidirem", afirmou aos jornalistas.
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O calendário para vacinar as crianças entre os 5 e os 11 anos foi conhecido esta sexta-feira à tarde, numa conferência de Imprensa da Direção-Geral da Saúde e do Ministério da Saúde.
Também esta sexta-feira foi divulgado o parecer da Comissão Técnica de Vacinação (CTV), assim como os documentos de suporte, que sustentaram a "luz verde" da autoridade de saúde nacional na vacinação dos mais novos.
A divulgação surge na sequência de críticas da Ordem dos Médicos e dos partidos da Direita, que pediram mais informação sobre o parecer do grupo de peritos, constituído por pediatras, que culminou na recomendação da CTV.
Questionado sobre como poderá evoluir a situação pandémica no país, especialmente durante o período natalício, o presidente da República afirmou que poderá ser semelhante à que se assiste atualmente. Esta sexta-feira, a DGS registou 3 742 novos casos e 16 mortes por covid-19.