O presidente da República avançou, esta sexta-feira, que o altar-palco do Parque Tejo irá custar 2,9 milhões de euros após acordo com a Igreja, o que significa que o custo será reduzido em 1,6 milhões de euros. Marcelo Rebelo de Sousa mostra-se satisfeito com o corte.
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As soluções em torno do orçamento para a Jornada Mundial da Juventude 2023 (JMJ 2023) serão revelados numa conferência de imprensa, esta sexta-feira ao início da tarde. Mas esta manhã, em Celorico da Beira, Marcelo Rebelo de Sousa revelou que o polémico altar-palco irá custar menos de metade.
"Quer dizer que, de sete milhões passa-se para 2,9. Eu acho que valeu a pena aquilo que a comunicação social e a sociedade portuguesa fez como apelo que, nestes tempos difíceis de guerra e de inflação, subida de preços e dificuldade da vida, era preciso, de facto, baixar [os custos]", disse Marcelo Rebelo de Sousa, em declarações aos jornalistas.
O custo do palco principal da jornada reduz-se, assim, para menos de metade do inicialmente previsto, de cerca de cinco milhões de euros, num plano contratualizado com a Mota-Engil.
"Fico satisfeito porque isto foi feito por todos para baixar para muito menos de metade", admitiu o presidente.
As soluções serão conhecidas esta sexta-feira, numa conferência de imprensa conjunta da autarquia e da fundação da jornada, marcada para as 12.30 horas, na Câmara Municipal de Lisboa.
Estima-se que a organização da JMJ irá custar mais de 160 milhões de euros ao Governo, Igreja Católica e câmaras de Lisboa e Loures. Ainda não são conhecidos os custos dos encargos sob a alçada do município de Oeiras.
Recorde-se que os custos do evento têm estado na ordem do dia depois de ser conhecido o custo inicial do projeto para o palco principal em que irá decorrer a missa de encerramento da jornada. A JMJ 2023 irá decorrer, em Lisboa, de 1 a 6 de agosto.