O presidente da República saudou a primeira fase do acordo entre Israel e o Hamas "sobre o regresso de todos os reféns detidos pelo Hamas desde 7 de outubro, incluindo vários de nacionalidade portuguesa".
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Marcelo Rebelo de Sousa congratula-se com "o estabelecimento de um cessar-fogo em Gaza" que permitirá "o fim da destruição e das mortes de civis e a distribuição urgente de ajuda humanitária", numa nota publicada pela Presidência da República.
Nesta nota, em que "saúda acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas", o chefe de Estado refere que se está perante um "primeiro passo das negociações em curso, na sequência da iniciativa do presidente Trump, e do acolhimento de todas as partes envolvidas, designadamente Estados Unidos da América, Israel, Autoridade Palestiniana, Egito, Catar e Turquia".
Marcelo Rebelo de Sousa reitera a posição de que este processo "deverá poder conduzir a uma paz justa e duradoura assente na solução de dois Estados, Israel e Palestina, ambos reconhecidos por Portugal".
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Também o primeiro-ministro Luís Montenegro saudou o acordo para a libertação dos reféns pelo Hamas programada para segunda-feira e felicitou Donald Trump "por este sucesso e por todo o empenho na obtenção da paz no Médio Oriente".
"Saúdo a libertação dos reféns que todos esperávamos há mais de dois anos e a assinatura do acordo que a permite", afirmou Luís Montenegro na rede social X.
Na mesma publicação, o chefe do Governo felicita o presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, "por este sucesso e por todo o empenho na obtenção da paz no Médio Oriente" e sublinha que, "com o cessar-fogo, renasce a esperança".
Saúdo a libertação dos reféns que todos esperávamos há mais de 2 anos e a assinatura do acordo que a permite. Felicito o @POTUS por este sucesso e por todo o empenho na obtenção da paz no Médio Oriente. Com o cessar-fogo, renasce a esperança. @realDonaldTrump
- Luís Montenegro (@LMontenegro_PT) October 9, 2025
No mesmo sentido, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, destacou o papel principal do presidente norte-americano, Donald Trump, para o acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza, a libertação dos reféns, incluindo portugueses, e o afastamento do movimento islamista Hamas.
Em declarações à Lusa, o também ministro de Estado manifestou "alegria" e "alívio", sobretudo pela libertação de reféns, designadamente dois cidadãos "com ligações a Portugal, embora um, já seguramente, falecido".
"Abre-se aqui caminho para um período de estabilização em que possa chegar ajuda humanitária e começar-se a reconstrução", disse, salientando que Trump foi "a figura decisiva, no sentido de sentar toda a gente à mesa das negociações", sem esquecer Catar, Egito, Arábia Saudita e Turquia.