A Proteção Civil registou desde a tarde de terça-feira um total de 225 ocorrências, sobretudo quedas de árvores por causa do vento. Distritos mais afetados são Coimbra, Aveiro e Viseu.
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Segundo disse à Lusa o comandante Miguel Oliveira, da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), "desde as 15 horas de dia 26, que foi o início do estado de alerta especial, até às 06 horas desta quarta-feira, tivemos no total 225 ocorrências, sendo que maioritariamente temos quedas de árvores", com 81 casos.
"Os distritos mais afetados (...) são Coimbra, Aveiro e Viseu", acrescentou. Foram também registadas quedas de pequenas estruturas e pequenas inundações.
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Com o vento a abrandar, seis distritos permanecem sob aviso laranja, o segundo mais grave, mas por causa do estado do mar, até meio do dia de hoje.
De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), estão sob aviso laranja até às 14.59 horas, por causa da agitação marítima, os distritos do Porto, Viana do Castelo, Leiria, Aveiro, Coimbra e Braga, com previsão de ondas de noroeste que podem atingir uma altura máxima de 10 metros.
O estado do mar obrigou também a encerrar as barras nas capitanias dos portos de Caminha, Viana do Castelo, Póvoa do Varzim, Vila do Conde, Douro, Nazaré e Cascais, segundo a Marinha.
De acordo com o IPMA, estarão sob aviso amarelo por causa da agitação marítima os distritos de Faro e Beja (até às 03.59 horas de quinta-feira), Lisboa e Setúbal (até às 05.59 horas) e Viana do Castelo, Porto, Leiria, Aveiro Coimbra e Braga (até às 11.59 horas).
Por causa da agitação marítima, a Marinha e a Autoridade Marítima Nacional alertaram na segunda-feira para as eventuais consequências da previsão de agravamento do estado do mar na costa oeste portuguesa.
A Marinha recomenda à população que se abstenha da prática de passeios junto à costa e nas praias, bem como da prática de atividades lúdicas nas zonas expostas à agitação marítima.