O líder do CDS-PP, Nuno Melo, garantiu, esta quarta-feira, que o partido não vai sair da sede nacional, em Lisboa. E acusou o Chega de falta de "decência política" por ter anunciado uma oferta de sete milhões de euros sobre o edifício.
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"Todos conhecemos pessoas que apareceram de repente com maços de notas no bolso, sem que se percebesse sequer bem de onde veio o dinheiro", começa por apontar o líder do CDS-PP, numa nota sobre o anúncio do Chega de que iria fazer uma oferta de sete milhões de euros sobre a sede nacional do partido, em Lisboa.
Garantindo que o CDS-PP possui um "contrato válido e as rendas pagas", Nuno Melo deixou claro: "Só sairemos no dia em que quisermos e não queremos". E contra-atacou o Chega de André Ventura.
"Nos últimos dias fizeram-me perguntas sobre a sede do CDS no Largo do Caldas. Tendo em conta o motivo, tão abaixo de tudo o que é a decência na política, o caso não mereceu nem merece comentários", atirou o presidente dos centristas.
Ainda assim, não resistiu a acrescentar: "Sabemos também que, infelizmente, só por si, dinheiro nunca significou gosto e principalmente educação e valores".