Ministra não pede desculpa à família da grávida que morreu no Amadora-Sintra

Ana Paula Martins demitiu o presidente do conselho de administração do Amadora-Sintra
Foto: Estela Silva
Marido de Umo Cani, guineense que morreu no Hospital Amadora-Sintra, admite levar caso a tribunal, numa altura em que as críticas a Ana Paula Martins se intensificam. Vítima era acompanhada no SNS desde julho. Ministra da Saúde não pediu desculpa à família pela imprecisão na informação transmitida.
Corpo do artigo
Os casos sucedem-se e a pressão aumenta em torno da ministra da Saúde. Ana Paula Martins demitiu nesta segunda-feira Carlos Sá, presidente do conselho de administração do Amadora-Sintra, depois de se saber que a grávida de 36 anos, que morreu naquele hospital na madrugada de sexta-feira, era seguida desde julho no Serviço Nacional de Saúde (SNS), mas a governante recusou novamente colocar o lugar à disposição. O historial clínico completo da grávida contrariou a primeira informação transmitida à ministra, que dava conta da inexistência do acompanhamento da gravidez em Portugal.

