À espera da decisão do presidente da República quanto ao diploma que permitirá progressões mais rápidas para os professores, o ministro da Educação garantiu eset sábado que as negociações “nunca param”. O ano letivo, assegurou João Costa a jornalistas em Miranda do Corvo, vai começar com “tranquilidade”.
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“As escolas têm todas as condições reunidas”, frisou o ministro.
“Nunca paramos de negociar”, frisouJoºao Costa. Defendendo: “Estamos a avançar com propostas sustentáveis financeiramente que não comprometem daqui a três, quatro ou cinco anos a própria carreira e que permitem que estejamos a desenvolver medidas comparáveis para as restantes carreiras da administração pública, incluindo outros profissionais que também estão nas escolas”.
Ministro à espera
O presidente da República, recorde-se, vetou o diploma que o Governo assegura vai permitir a cerca de 60 mil professores (cerca de metade da classe) progredirem na carreira. Marcelo Rebelo de Sousa invocou a disparidade com os docentes na Madeira e nos Açores, a quem o tempo congelado está a ser contado e criticou o Executivo por fechar a porta à possibilidade de a principal reivindicação dos professores voltar à mesa negocial. No dia seguinte, o Governo alterou o diploma, em Conselho de Ministros, sendo que até agora se desconhecem as alterações .
“Estamos a aguardar a decisão do sr. presidente com muita tranquilidade”, garantiu João Costa.
Este sábado, houve protestos em várias praias com um avião a passar com a mensagem: “Escola Pública, Não Paramos”.