Moedas garante que cantoneiros não vão fazer greve e haverá "1300 a limpar" na Jornada da Juventude
O presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, disse, esta terça-feira, que chegou a acordo com os sindicatos que representam os trabalhadores da Higiene Urbana para não fazerem greve durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ).
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O autarca diz que haverá 1300 pessoas a limpar a cidade, no evento católico, no qual a Autarquia investiu seis milhões de euros em equipamentos para esta área.
Os trabalhadores da Higiene Urbana da Câmara de Lisboa ameaçaram, no início do mês passado, fazerem greve durante a Jornada da Juventude, um problema que parece estar solucionado, segundo o presidente da Câmara de Lisboa.
“Conseguimos acordos com os dois maiores sindicatos (Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa e Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional) exatamente para não haver nenhum tipo de greve durante a Jornada Mundial da Juventude e, portanto, a situação está a melhorar”, disse o autarca, acrescentando que a Autarquia “está a pagar pela primeira vez um subsídio de insalubridade” a estes funcionários e “as queixas reduziram”.
O autarca, que falava aos jornalistas depois da assinatura de um acordo entre o município e empresas para reciclagem de resíduos, adiantou ainda que contrataram “mais 200 pessoas para os serviços de higiene urbana”, neste mandato, e que “haverá 1300 pessoas, durantes esses dias, para conseguirmos manter a cidade limpa”. “Lisboa produz 900 toneladas de lixo por dia e, durante a JMJ, estimamos que possa aumentar entre 30% a 50%. Investimos seis milhões de euros em equipamentos para Higiene Urbana para a jornada”, acrescentou.