A perda da maioria absoluta pela coligação PSD/CDS, na Madeira, foi desvalorizada pelo líder do PSD. Mas teve um efeito inesperado: Luís Montenegro prometeu que nem na Madeira, nem no país, o partido fará acordos com o Chega.
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"Não haverá nenhuma solução governativa na Madeira que tenha a contribuição do Chega. E eu quero dizer-vos que aquilo que vai, ou pode acontecer na Madeira, é aquilo que vai ou pode acontecer no país. O mesmo é dizer que nós não vamos governar nem a Madeira, nem o país, com o apoio do Chega, porque não precisamos", salientou esta noite, na Madeira, Luís Montenegro.
O presidente do PSD desvalorizou a perda da maioria absoluta e insistiu que a vitória de Miguel Albuquerquer foi "robusta". Montenegro preferiu tentar capitalizar o resultado alcançado - 43,13%, "o dobro" dos votos e dos mandatos conseguidos pelo PS, frisou, desejando conseguir repetir esse mesmo resultado nas próximas legislativas.
"Quem me dera conseguir estes resultados hoje aqui alcançados" no país pois, explicou, seriam superiores aos atingidos pelo PS em 2022 e chegariam para se atingir a maioria dos deputados na Assembleia da República, disse.