Conheça os argumentos que levam Rui Moreira a acusar a Católica de fraude e a reação da Universidade.
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O empate técnico
No dia 22 de setembro, o "Jornal de Notícias" publicou uma sondagem realizada pela Universidade Católica Portuguesa (UCP), na qual Rui Moreira e Manuel Pizarro têm um empate técnico. O mesmo sucedeu com a sondagem feita pela UCP para a RTP e Antena 1 e que foi divulgada esta quarta-feira.
Os argumentos de Rui Moreira
1. "A omissão do nome de Rui Moreira entre as opções apresentadas aos inquiridos, quando este faz parte da designação oficial da candidatura e do boletim de voto".
2. "A sigla foi omitida e o símbolo foi alterado".
3. "No que restou da designação da candidatura (...) a própria descrição do nome contém erros".
4. A questão formulada: "Em que partido vota".
5. Intenção de voto "assinalada através de um ecrã de telemóvel, que apresentava informação deturpada e omissões graves".
6. Apresentação de "dez opções aos inquiridos, quando apenas nove se apresentam a eleições".
7. A sondagem foi realizada em apenas algumas da freguesias da cidade.
8. A UCP não divulga a lista de freguesias.
Os argumentos da Universidade Católica
1. A lista de candidatos e a designação das candidaturas "foi construída a partir dos dados disponíveis no site da Comissão Nacional de Eleições".
2. Cada inquiridor "tinha uma folha com a simulação do boletim" de voto para que cada inquirido pudesse "identificar a posição relativa do partido em que pretendia votar".
3. A simulação de voto não foi feita através do depósito em urna, mas através de um dispositivo móvel.
4. Só quando foi feita a pergunta sobre a intenção de voto é que o dispositivo foi passado para a mão do inquirido "em total confidencialidade e anonimato".
6. O movimento de Rui Moreira está claramente identificado no telemóvel.
7. Foram escolhidas as chamadas freguesias-tipo.
8. Lista de freguesias pode ser encontrada no depósito que é sempre feito junto da Entidade Reguladora para a Comunicação Social.