
O coordenador da Comissão Independente para o Estudo dos Abusos Sexuais contra as Crianças na Igreja Católica Portuguesa, Pedro Strech (E), ladeado por Álvaro Laborinho Lúcio (D), intervém na conferência de imprensa para a apresentação do relatório final da Comissão, na Fundação Calouste Gulbenkian.
MANUEL DE ALMEIDA/LUSA
A Comissão Independente para o Estudo dos Abusos Sexuais de Crianças na Igreja Católica recebeu 512 testemunhos validados relativos a 4.815 vítimas desde que iniciou funções em janeiro de 2022.
512 testemunhos de abuso sexual na Igreja Católica foram validados pela Comissão Independente.
25 casos foram enviados para o Ministério Público.
Em causa podem estar 4815 crimes.
77% dos abusadores eram padres.
96% dos abusadores eram do sexo masculino.
As vítimas tinham, em média, 11,2 anos.
Os locais mais comuns de abusos eram seminários, colégios internos, confessionário, sacristia e casa do padre.
A média atual das idades das vítimas é de 52 anos.
20,2% da amostra tem atualmente menos de 40 anos.
A maioria dos abusos ocorreu entre os anos de 1960 e 1990 em Lisboa, Porto, Braga, Santarém e Leiria.
