Depois das férias, o regresso aos trabalhos no Parlamento, em setembro, promete ser tenso com o foco novamente no tema da imigração. Depois da inconstitucionalidade de várias normas e do veto do presidente da República à lei de estrangeiros, também a lei da nacionalidade será votada no próximo mês.
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Depois de na semana passada, o Tribunal Constitucional (TC) ter declarado a inconstitucionalidade de cinco normas da lei de estrangeiros, sobretudo nas alterações ao reagrupamento familiar, o Governo (e, por sua vez, o PSD/CDS) e também o Chega, que participou na elaboração das alterações do diploma e votou o favor, terão de decidir o que fazer.
A inconstitucionalidade decretada pelo TC, embora de forma não unânime, levou Marcelo Rebelo de Sousa a vetar o diploma. PSD e CDS, e mesmo o Governo, admitiram a possibilidade de rever o diploma, mas o Chega atacou os juízes do Constitucional e acusou-os de estarem "imbuídos por um espírito da Esquerda".