Socialistas e sociais-democratas procuram ganhar mais uma ou duas câmaras principais dos distritos. PSD quer ser uma plataforma para os descontentes do PS. Chega procura garantir acordos pós-eleitorais.
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São sobretudo as capitais de distrito que vão estar na mira dos partidos nas autárquicas de 2025. Umas eleições em que todos assumem ter dificuldades e PS e PSD estabelecem como metas conquistar um maior número de câmaras. Os socialistas já se lançaram nas autárquicas em velocidade de cruzeiro. Os sociais-democratas começam a olear as máquinas, procurando liderar listas que sejam plataformas do centro-direita, para atrair o voto dos descontentes com o PS e diminuir a margem de manobra do Chega. Mas o partido de André Ventura está à espreita, procurando garantir que será necessário para estabelecer maiorias pós-eleitorais. Já a CDU tenta inverter uma tendência decrescente.
Com um terço dos presidentes das câmaras das capitais de distrito impedidos de se recandidatar, devido à limitação de mandatos, os partidos veem aí a maior oportunidade eleitoral. O coordenador autárquico dos socialistas, André Rijo, reconhece “as dificuldades inerentes ao novo contexto em que o PS tem mais presidentes de câmara em final de ciclo”.