O primeiro-ministro, Passos Coelho, considerou esta quinta-feira que os portugueses percebem a importância de poder preservar a autonomia do país e de "não andar aos trambolhões" sem saber se é preciso aumentar impostos ou fazer mais cortes.
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"Tenho a certeza de que a generalidade das pessoas em Portugal percebe hoje que o preço que todos pagámos para reequilibrar o barco foi muito elevado", afirmou, durante a cerimónia de inauguração da queijaria Sabores do Dão, em Aguiar da Beira.
Por isso, no seu entender, "as pessoas estimam hoje, mais do que nunca, a precaução e a prudência" com que está a ser construído o futuro.
"Independentemente das preferências partidárias que existam, as pessoas, de um modo geral, sabem que é muito importar poder preservar a nossa autonomia, não andar aos trambolhões sem saber se precisamos de aumentar impostos ou cortar mais daqui ou dacolá, porque não há dinheiro que chegue", afirmou.