A segurança do paiol de Tancos no dia em que houve o furto estava limitada a oito militares. Vigilância praticamente duplicou após o assalto.
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O chefe de Estado-Maior do Exército, general Rovisco Duarte, revelou, esta terça-feira, que mandou reforçar a segurança no paiol de Tancos, praticamente duplicando o número de militares, que passou de oito para 14.
Na sequência do assalto, em junho, Rovisco Duarte determinou, ainda, que fossem retirados, nas patrulhas ao paiol, os selos que fecham os carregadores de munições. A medida foi justificada para permitir uma segurança mais "musculada".
Transferência de armamento concluída
A operação de transferência do material de guerra dos paióis de Tancos termina esta terça-feira, segundo anunciou o Exército, numa conferencia de imprensa que decorre na Unidade de Apoio Geral de Material do Exercito, na Margem Sul do Tejo.
O fim da operação conduz ao encerramento definitivo dos paióis, com a transferência de 1100 toneladas de explosivos e armas.
Designada "Operação Troia", surge na sequência do furto de material de guerra nos paióis de Tancos, em junho.
O chefe de Estado-Maior, general Rovisco Duarte, determinou o encerramento dos paióis e a transferência do material para os paióis de Marco do Grilo e Campo de Tiro de Alcochete, da Marinha e Forca Aérea, respetivamente.