Amigos, colegas e opositores de Francisco Pinto Balsemão elogiam trabalho feito na comunicação e na consolidação da democracia no pós-Revolução. Empresário e jornalista morreu, na terça-feira, aos 88 anos.
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"É evidente que estou plenamente consciente de que o meu comboio está a chegar à estação. Estou preparado para isso". Foi assim que Francisco Pinto Balsemão respondeu, em janeiro de 2023, a João Vieira Pereira, quando o diretor do semanário "Expresso" lhe perguntou se tinha medo de morrer.
Nas 24 horas após a morte do jornalista, empresário e político, aos 88 anos, multiplicaram-se as homenagens de notáveis e desconhecidos a Balsemão. As reações foram unânimes sobre a importância do ex-primeiro-ministro na consolidação da democracia e da liberdade de imprensa em Portugal. O país cumpre, esta quinta-feira, o segundo dia de luto nacional, com a missa fúnebre a acontecer às 13 horas, no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa. O funeral será reservado à família.