Os 31 homens, quatro crianças e duas mulheres seguiam num bote ao largo da ilha grega de Lesbos quando foi dado o alerta de uma embarcação suspeita.
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O resgate teve lugar na manhã deste domingo, depois de uma Viatura de Vigilância Costeira portuguesa ter alertado para a presença de uma embarcação suspeita que se dirigia para a ilha grega de Lesbos.
A equipa da Polícia Marítima portuguesa estava já a acabar a patrulha de controlo de fronteiras da União Europeia, mas dirigiu-se de imediato ao local e intercetou o bote, cheio de emigrantes e refugiados naturais da Síria, Nepal, Egito, Iraque e Afeganistão. Vinham da Turquia em direção à Grécia, tentando chegar à Europa.
Os resgatados e os seus pertences foram transferidos para o interior da embarcação ARADE e desembarcados no porto de Skala Sikaminea, onde eram esperados por elementos da guarda costeira da Grécia e da agência europeia FRONTEX. De seguida, as 37 pessoas (31 homens, quatro crianças e duas mulheres) foram transportadas em autocarro para o Campo de Moria, onde foram registadas.
Três mil resgatados
A missão da Polícia Marítima portuguesa na ilha de Lesbos começou em outubro do ano passado e, desde então, já retirou do mar 3013 emigrantes e refugiados. Entre eles, contam-se 810 bebés e crianças e 644 mulheres. Ainda, deteve 5 facilitadores de redes de imigração ilegal.
A equipa - onze Agentes da Polícia Marítima e dois técnicos - faz parte da missão da agência FRONTEX - POSEIDON SEA 2016 e continuará em águas gregas até 30 de setembro de 2016, para ajudar a controlar e vigiar as fronteiras marítimas gregas e a combater o crime transfronteiriço.