Quinta da Boeira resistiu à razia e diminuição das uvas "nem chega a 1%"

Helena Teixeira aponta uma redução inferior a 1%
Foto: Eduardo Pinto
Num ano de avultadas perdas na Região Demarcada do Douro, na Quinta da Boeira, em Cotas, Alijó, não há desânimo. Não se colheram mais uvas, mas a diminuição é residual. "Nem chega a 1% relativamente ao ano passado", assegura, ao JN, a enóloga Helena Teixeira. Salienta que há vizinhos que tiveram diminuições de produção "na ordem dos 50%".
A produção habitual da Boeira é de 150 pipas (550 litros cada). "Este ano foram menos cinco", sublinha. A explicação para o ano vitícola quase normal pode residir na "localização das vinhas a uma cota mais elevada", porém também não será indiferente a "abordagem à vinha". Não que seja imune a doenças como o míldio, mas foram mantidos os tratamentos habituais para evitar que fosse muito afetada.
