O ministro da Saúde defende que não devem ser confundidos casos pontuais de comportamentos pessoais com o mérito social de uma instituição como a Raríssimas.
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"É nesse contexto que vamos agir, protegendo as crianças e as respostas às famílias", disse o ministro Adalberto Campos Fernandes, quando questionado pela comunicação social à margem de uma visita ao Hospital Garcia de Orta, em Almada.
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Para o governante, um caso particular que se relaciona com "o comportamento de pessoas" não pode pôr em causa o trabalho prestado pela instituição.
"As respostas estão a ser dadas e não podem ser postas em causa", declarou o ministro da Saúde, depois de visitar as instalações do hospital, que este ano celebra o 36.º aniversário e onde esteve acompanhado pela presidente da Câmara de Almada, Inês de Medeiros.
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Uma reportagem divulgada em 9 de dezembro pela TVI deu conta de alegadas irregularidades nas contas da Raríssimas, tendo apresentado documentos que colocam a agora ex-presidente da associação, Paula Brito e Costa, como suspeita de utilizar fundos da Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) para fins pessoais.
O caso levou também à demissão do secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado, que colaborou com a associação como consultor em 2013 e 2015.