Guilherme Pinto morreu, este domingo de madrugada, em casa, junto da família.
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Partido Socialista - "Guilherme Pinto foi até ao fim um incansável defensor de Matosinhos e das suas gentes, movendo-se e batendo-se por essas causas inexpugnavelmente", lê-se numa nota da Direção Nacional do PS. O PS refere que Guilherme Pinto, "socialista do coração, cumpriu um dos seus sonhos pouco antes do seu falecimento, voltar a ser militante do Partido Socialista". "O Partido Socialista curva-se perante a sua memória e o seu legado de serviço ao povo de Matosinhos, legado que cabe a todos os socialistas e a todos os seus amigos saberem estar à altura", adianta a Direção Nacional.
O presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia recordou a "energia" e "convicção" inabaláveis do autarca de Matosinhos, Guilherme Pinto, considerando que a sua morte significa a perda de "uma grande figura da história do poder local". "Sempre que as pessoas morrem é uma perda, mas quando morre um dos nossos mais próximos e uma das pessoas que teve aquela tranquilidade, aquela paz de espírito, mas ao mesmo tempo aquela energia e visão de cidade, perde-se mais do que uma pessoa, perde-se uma grande figura da nossa história do poder local", disse o autarca socialista Eduardo Vítor Rodrigues.
Manuel Pizarro, amigo de Guilherme Pinto e líder distrital do PS/Porto, destacou este domingo a sua "visão moderna", ao lamentar a morte do presidente da Câmara de Matosinhos.
"O Guilherme era um político notável, um grande amigo, uma pessoa que deixa uma marca profunda em Matosinhos. Mesmo antes de ser presidente de câmara durante 12 anos já tinha muito trabalho realizado na autarquia", assinalou Luísa Salgueiro, candidata socialista à Câmara de Matosinhos.
"Foi um excecional presidente da Câmara de Matosinhos. Tive o gosto de privar com ele pessoal e profissionalmente, também enquanto presidente do Administração do Porto de Leixões. Era, de facto, uma pessoa que tinha uma visão para o país e que discutia o papel do país no mundo, mas optou por ser presidente de câmara pelo gosto que tinha pelo concelho, afirmou Pedro Matos Fernandes, ministro do Ambiente.
"Guilherme Pinto foi um Homem Bom, um Homem culto e que deu a vida a servir Matosinhos. A Área Metropolitana do Porto fica mais pobre" com a morte do presidente da Câmara de Matosinhos, disse o líder da Distrital do PSD/Porto, Bragança Fernandes. "Hoje é um dia muito triste para mim, pois perdi um amigo que tratava por 'meu irmão'", afirmou.
"É com grande tristeza que recebo a notícia do falecimento de Guilherme Pinto. Antigo deputado à Assembleia da República, foi um autarca marcante em Matosinhos, primeiro como vereador e depois como presidente da Câmara Municipal", realçou o presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, que endereçou as suas condolências à família e a sua solidariedade aos cidadãos de Matosinhos.
"Tivemos um percurso de vida política e de vida em comum durante muitos anos e de forma muito sólida, com grande amizade. Por isso, é com muita tristeza que recebi a notícia da sua morte", afirmou o líder do executivo e secretário-geral do PS, António Costa.
"Fizemos uma longa caminhada juntos, foi meu vereador durante 16 anos e foi sempre um vereador empenhado, dedicado, competente. A lealdade entre nós funcionou sempre", disse Narciso Miranda, ex-presidente e candidato à Câmara de Matosinhos, que se encontra fora do país.