Revista de imprensa: Jovens que não trabalham nem estudam no valor mais baixo em 14 anos
A geração "nem-nem", com idades entre os 16 e os 34 anos, que não trabalha, não estuda ou não está em formação profissional, registou o valor mais baixo dos últimos 14 anos, segundo dados do INE divulgados, esta sexta-feira, pelo "Negócios". O ultimato de Marcelo ao Governo para acabar com o pandemónio das urgências fechadas até ao final do verão é destaque no "Público".
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O número de jovens entre os 16 e os 34 anos que não estão empregados, em educação formal ou em formação atingiu, no segundo semestre deste ano, a cifra mais baixa da quase última década e meia, segundos dados do Instituto Nacional de Estatística do último inquérito ao emprego, divulgados pelo "Negócios". O INE contabilizou 175,7 mil jovens "nem-nem" entre abril a junho, o valor mais baixo desde 2011, sendo que, destas, 65,1 mil pessoas têm entre 16 e 24, e 110,6 mil na faixa etárias entre os 25 e os 34 anos. O máximo foi atingido em pleno período da troika, entre julho e setembro de 2012, quando se encontravam nesta situação 449 mil jovens.
Presidente dá até ao fim do verão para Governo resolver crise nas urgências
Há um ano, Marcelo Rebelo de Sousa disse que esperava que problema do fecho das urgências hospitalares ficasse resolvido pelo Governo de Luís Montenegro neste verão, mas volvido esse tempo, e com a situação inalterada, o presidente parece ter perdido a paciência e, em declarações ao "Público", deixou um alerta ao afirmar que espera o fim do verão para "eventualmente, formular juízo sobre a matéria".
Centeno arranja plano B para substituir diretor de informática constituído arguido
O Banco de Portugal mudou de diretor de informática, após o departamento ter sido apanhado no meio de duas investigações judiciais nos últimos meses, com o agora ex-diretor Carlos Moura a ter sido constituído arguido num dos casos, levando a que Susana Barbosa fosse nomeada a nova diretora do Departamento de Sistemas e Tecnologias de Informação (DSI), vinda da direção de informática da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Segundo o jornal "Público", este é o plano "B", já que tinha sido contratada no âmbito de um concurso externo aberto no primeiro trimestre para adjunta do departamento, em substituição de Susana Filipa Lima, que saíra para secretária de Estado da Segurança Social.
Turismo ajusta tarifas para ter casa cheia no verão
Os hotéis e Alojamentos Locais estão cheios de Norte a Sul do país, com várias entidades regionais de turismo a apontarem novos recordes durante este verão, no entanto, segundo o caderno "Dinheiro Vivo" do "Diário de Notícias", tal deve-se ao ajuste das tarifas feitas pelos empresários do setor para terem as reservas preenchidas. O jornal revela que os preços no AL caíram até 30% para fazer face ao facto de portugueses e estrangeiros terem menos dinheiro para férias.
Universidades querem modelo de acesso com menos exames
Com menos nove mil candidatos aos Ensino Superior do que em 2025, as universidades os politécnicos pedem ao Governo, segundo avança o "Expresso", para rever as regras de acesso, pois mais provas e com mais peso no ingresso levam à redução do número de candidatos. "É evidente que não haverá uma só causa. Mas nem o alojamento, nem a demografia, podem explicar esta quebra, já que o número de estudantes a frequentar o 11.ª e 12.º anos não sofreu variações proporcionais. É o modelo de acesso que carece de reanálise", defendeu Paulo Jorge Ferreira, presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas.
Peso do investimento americano em empresas nacionais é o maior da década
Entre janeiro e agosto deste ano, as empresas portuguesas levantaram 647 milhões de dólares (cerca de 557,5 milhões de euros) no mercado de capital de risco, mais do que em todo o ano passado, refere o "Expresso", no caderno de "Economia". "Destaca-se sobretudo a presença de fundos norte-americanos, com um peso de 78,5% face ao investimento total, o maior desde, pelo menos, os últimos 10 anos, segundo dados da norte-americana Pitchbook, especializada em análise de dados nos mercados privados.
Provedora gasta 120 mil euros em duas pinturas
Maria Lúcia Amaral, atual ministra da Administração Interna, gastou 120 mil euros em duas pinturas quando ainda ocupava o cargo de Provedora da Justiça, que encomendou à artista Graça Morais, sem fazer um concurso público, revela o semanário "Nascer do Sol". A adjudicação da obra (duas telas de grandes dimensões) foi feita através de um contrato de ajuste direto, tendo a data de 15 de abril.