Revista de Imprensa: Reitor do Porto denuncia pressões para aceitar entradas ilegais em Medicina
António Sousa Pereira, reitor da Universidade do Porto, denunciou ter recebido pressões para deixar entrar 30 candidatos na Faculdade de Medicina, avança, esta sexta-feira, o "Expresso".
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Segundo o reitor, várias pessoas "influentes e com acesso ao poder", terão exercido pressão para que deixasse entrar na Faculdade de Medicina 30 candidatos que não tinham obtido a classificação mínima na prova exigida no curso especial de acesso. O assunto chegou ao ministro da Educação, que ligou ao reitor a manifestar disponibilidade para que se criassem vagas extraordinárias de modo a que estes alunos (que não tinham obtido a classificação mínima na prova exigida no concurso especial de acesso para licenciados noutras áreas) tivessem lugar na Faculdade de Medicina. "O ministro gostaria que isso fosse feito, mas eu disse-lhe: "Eu não o faço. Eu cumpro a lei. Se o senhor ministro entende que deve ser de outra maneira, dê-me a ordem e eu executo-a'", revelou António Sousa Pereira.
Municípios podem recorrer a fundos do BEI até 2030 para projetos de renda acessível
Os municípios têm até 2030 para recorrerem à linha de crédito de 1340 milhões de euros do Banco Europeu de investimento para financiar projetos de arrendamento acessível, que perfazem um total de 1789 milhões, refere o "Expresso" no caderno de Economia. O Instrumento surge como complemento ao PRR, cuja meta de parque público de habitação a custos acessíveis foi reduzida de 6900 para 3500 habitações até 2026 na última reprogramação. Este investimento do BEI pode financiar a construção de mais 8500 casas passíveis de arrendamento acessível, a juntar às 12 mil já existentes e identificadas pelas autarquias.
Despesa do INEM disparou e o ano terminou com prejuízos pela primeira vez desde 2020
O INEM registou prejuízos de 340 mil euros em 2024, uma situação praticamente inédita na história do instituto, apesar de não serem "muito expressivos" e de estarem distantes dos 50,6 milhões de euros negativos registados em 2020, avança o "Público". Os resultados mostram que as receitas, que resultam quase exclusivamente da taxa cobrada aos beneficiários de seguros, não chegam para as despesas, que sofreram um aumento dos gastos com fornecimentos e serviços externos, na qual se enquadra a contratualização dos helicópteros de emergência médica, e a subida dos custos com bombeiros e pessoal. O presidente do INEM já avisou que, se a receita não aumentar, a evolução é "insustentável".
Tragédia de Lisboa. Indemnização por morte pode chegar a 100 mil euros
O valor potencial da indemnização por morte dos passageiros que morreram no acidente do Elevador da Glória poderá chegar aos 100 mil euros, segundo contas do "Correio da Manhã", com base em decisões dos tribunais sobre a atribuição de indemnizações entre 50 mil e 100 mil euros pela perda do direito à vida. Tendo em conta que morreram 16 pessoas, o valor total a pagar às famílias das vítimas será superior a um milhão de euros.
Meta da NATO exige encontrar mais 855 milhões de euros
Para atingir os 2% do PIB em gastos com a defesa prometidos à NATO neste ano, o Governo terá de ver classificada como despesa militar adicional aceite pela organização mais cerca de 1,5 milhões de euros do que no ano passado. Perto de 600 milhões deverão ficar excluídos das regras orçamentais, não pesando no défice, mas sobram 855 milhões, referiu o "Negócios". Em causa, estão as diferentes classificações e objetivos defesa nacional estipulados pela NATO e a nível da União Europeia para este ano. Na estimativa enviada à NATO, o Governo português está a apontar para um aumento de 4506 milhões de euros para 5980 milhões em 2025 para satisfazer os 2% do PIB do compromisso nacional.
Fusion Fuel deixa dívida de 24 milhões e Estado a arder
A massa falida da Fusion Fuel, fábrica de soluções para a produção de hidrogénio verde de Benavente, que fechou no final do ano passado, mandou 104 pessoas para o desemprego e deixou uma dívida de 24 milhões de euros, recuperou apenas 217 mil euros, num projeto em que o Estado perdeu 5,8 milhões. Só o IAPMEI reclamou créditos de 2,5 milhões de euros, o Fundo Ambiental mais de dois milhões, a Segurança Social quase 1,1 milhões e o Fisco 226 mil euros.