Dados da GNR sobre detenções por incêndios e multas por falta de limpeza dos terrenos aproximam-se dos registados em todo o ano de 2022.
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Na reta final do período crítico dos fogos, já foram detidas 61 pessoas por incêndio florestal e, no caso das multas por falta de limpeza dos terrenos, a GNR contabiliza 2215 autos de contraordenação. Os números fornecidos ao JN reportam a 24 deste mês e são muito próximos, em ambos os casos, dos totais registados em todo o ano de 2022.
O período de alerta máximo começou no dia 1 de julho e termina amanhã, a 30 de setembro. Quando as temperaturas de outubro ameaçam engrossar ainda mais a lista, já foram detidas pelo menos 61 pessoas, número próximo das 72 detenções registadas ao longo de 2022. Este ano, o distrito com mais detidos (17) é Leiria, seguindo-se Porto e Vila Real, cada um com 10. No ano passado, foi Viseu que liderou a lista com 13.
Balanço da fiscalização
Na tabela dos distritos, seguem-se Braga e Viseu com seis detenções cada. Guarda apresenta três, Portalegre e Aveiro dois. Já Lisboa, Setúbal, Coimbra, Beja e Faro têm um.
Em 2022, foram identificadas por incêndio florestal 1103 pessoas. Até ao passado domingo, foram já 908.
No decorrer da fase de fiscalização, com início no dia 1 de maio e até ao dia 24 deste mês, foram elaborados 2215 autos de contraordenação por incumprimento da limpeza de terrenos. A GNR diz ter contabilizado 2271 autos ao longo de 2022.
As queimas e queimadas estão entre as principais causas de incêndios.
O número de autos de contraordenação por queimas foi de 273 até agora e 362 no ano anterior. Já o total de multas por queimadas ascende a 79, quando em 2022 totalizaram as 123, segundo os dados enviados pela GNR ao JN.