Na Jornada Mundial da Juventude, que decorre na primeira semana de agosto, vão ser instalados 15 ecrãs, no Parque Eduardo VII e na Avenida da Liberdade, em Lisboa, para que todos os peregrinos consigam ver o Papa Francisco e D. Manuel Clemente quando subirem ao palco-altar instalado neste espaço verde da cidade. A Câmara de Lisboa prevê gastar até 1,8 milhões de euros com a instalação de ecrãs, som, geradores, entre outras estruturas audiovisuais, nesta zona da cidade, durante o maior evento da Igreja Católica onde é esperada a presença de 1,5 milhões de pessoas.
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Segundo o procedimento pré-contratual do concurso público internacional, a que o JN teve acesso, estão previstos três grandes ecrãs, com 78 metros quadrados (m2), e 12 mais pequenos, com 21 m2. O preço base do contrato a celebrar com a empresa à qual a autarquia vai adjudicar "a aquisição de serviços de instalação de pontos multimédia e aluguer dos equipamentos técnicos" não poderá ultrapassar 1,8 milhões de euros.
Já foram apresentadas três propostas de empresas de equipamentos audiovisuais para o aluguer, que estão a ser avaliadas.
O caderno de encargos inclui três ecrãs que serão instalados numa estrutura que "não deverá ultrapassar os 16 metros de largura, 12 metros de altura e 7,5 metros de profundidade". Estão ainda previstos mais 12 ecrãs que serão instalados em estruturas que "não deverão ultrapassar os 10 metros de largura, 8,5 metros de altura e 5 metros de profundidade".
Feitos à medida
De acordo com um especialista na área, "o aluguer dos ecrãs pode variar entre 100 e 300 euros por metro quadrado". Assim, a autarquia poderá pagar entre 46 800 euros e 140 400 euros por semana para alugar um ecrã.
A mesma fonte acredita que para este género de evento deverá ser usada "uma gama intermédia de ecrãs, de 200 euros por metro quadrado". Acrescenta que "os equipamentos ainda vão ter de ser mandados fazer, um processo demorado e muito dispendioso".
O palco-altar do Parque Eduardo VII vai receber o Papa Francisco, na cerimónia de acolhimento e Via Sacra, e o cardeal-patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, na missa de abertura.
Fonte oficial da Câmara de Lisboa disse ao JN que "com o final do evento, o aluguer (dos equipamentos) cessa". "O referido concurso público internacional está ainda a decorrer, logo que termine será tornado público, nos canais oficiais", avançou ainda a mesma fonte.