À chegada ao ministério da Educação, o líder do STOP anunciou que esta sexta-feira, à tarde, vai reunir por causa da possibilidade de serem decretados serviços mínimos nas escolas a partir de 1 de fevereiro. André Pestana considera essa possibilidade um "atentado ao direito à greve" e convocou nova marcha para 28 de janeiro, com convite a trabalhadores de outros setores.
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Ao JN, André Pestana explicou que a convocatória é da Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares e que fica a dever-se aos pré-avisos de greve já entregues para a primeira semana de fevereiro. Estarão presentes na reunião representantes de ambas as partes.
Júlia Azevedo garante que o SIPE - sindicato com greve às primeiras horas do horário de cada professor - não foi convocado para uma reunião sobre serviços mínimos. O parecer enviado à PGR pelo ME levantava suspeitas sobre a legalidade da greve convocada pelo SIPE, assumiu ao JN, recordando que em 2017 uma paralisação similar foi convocada sem levantar as mesmas suspeitas.
A próxima marcha não será apenas de profissionais de Educação mas de todos os serviços públicos, explicou o líder do S.TO.P. André Pestana lançou um apelo aos trabalhadores de outros setores como a Saúde e a Justiça para se unirem "à luta".
As greves e protestos, garantiu, vão prolongar-se "até haver justiça". Depois de "cedências de décadas chegou agora a nossa vez", defendeu aos jornalistas.
Sobre a proposta enviada quarta-feira aos sindicatos pelo Ministério da Educação, André Pestana diz que é insuficiente e que "manifestamente" o S.TO.P vai continuar com os protestos "em crescendo".