O vice-primeiro-ministro e presidente do CDS-PP afirmou, esta terça-feira, que a questão da sucessão da liderança dos centristas "não está aberta", estando a lutar por ganhar e merecer uma "maioria duradoura" para que "o país não tenha sarilhos".
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"Sou candidato, com o primeiro-ministro, que é o líder da coligação, a um mandato em que o centro-direita, dois partidos moderados, pretendem dar a Portugal uma maioria duradoura. Estou a lutar por ganhar e a lutar por merecer uma maioria para que o país não tenha sarilhos nem problemas", afirmou Paulo Portas.
Em entrevista à SIC, Paulo Portas afirmou que a sucessão da liderança do CDS-PP é uma questão que "não esta aberta, não foi aliás aberta por ninguém", mas apontou para a qualidade dos quadros do partido.
"O CDS tem hoje em dia, a meu ver, entre os 35 e os 45 anos, mulheres e homens políticos de muito boa qualidade", afirmou.
Questionado sobre se estava a referir-se a Assunção Cristas, respondeu: "Podia falar do Nuno Melo, podia falar da Assunção Cristas, podia falar da Cecília Meireles, podia falar do Luís Pedro Mota Soares, do João Almeida, do Adolfo Mesquita Nunes, do Telmo Correia, do Nuno Magalhães".
"Mal de um partido democrático que não tenha escolhas", afirmou, considerando que sempre soube e gostou de recrutar quadros "com mérito e qualidade".
Portas reiterou sobre a sucessão: "Não está aberta, não foi aberta por ninguém, estou aqui para exercer o mandato a que me candidato, e acho que o CDS tem muita gente boa lá dentro", declarou.
O vice-primeiro-ministro afirmou que PSD e CDS-PP vão lutar até ao limite das suas forças para "dar ao país uma maioria que seja duradoura e que seja consistente", para dar "rumo ao país e não pôr em risco o que Portugal alcançou nos últimos quatro anos do ponto de vista de condições internas e internacionais para poder ter maior confiança e maior confiança".
"O compromisso que tenho é com o PSD, não vou estar com certeza a falar de cenários, como o primeiro-ministro não falou e a meu ver muitíssimo bem", declarou.