Portugal mantém quatro escolas de negócios entre as cem melhores da Europa, no ranking do jornal Financial Times. Mas entre o ano passado e este ano, só uma ganhou lugares. Já os salários dos antigos alunos disparam, em todas as escolas.
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A ISCTE Business School, que no ano passado entrou no ranking na 80.ª posição, foi este ano colocada em 63.º lugar - foi a única a melhorar, neste European Business Schools Ranking, do Financial Times. Logo a seguir, está a Porto Business School. Ocupa o 62.º lugar, uma descida face ao 59.º do ano passado.
Mais acima está a Nova School of Business and Economics: este ano está em 30.º lugar, quando no ano passado ocupava a 25.ª posição. E apesar de descer do 26.º para o 28.º lugar, a melhor escola de negócios portuguesa é, agora, a Católica Lisbon School of Business and Economics.
A tabela feita pelo jornal Financial Times continua a ser liderada pela London Business School.
Formações específicas
A posição no ranking resulta da ponderação do lugar obtido em cada um dos tipos de formação ministradas. No caso da Católica Lisbon School of Business and Economics e a Nova School of Business and Economics, os MBA (Master of Business Administration) são partilhados e estão ambas no 22.º lugar.
Já a Porto Business School e a ISCTE Business School viram os seus Executive Master of Business Administration (EMBA) classificados pela primeira vez. Ficaram, respetivamente, na 58.ª e 57.ª posição.
O MBA e o EMBA são formações específicas em gestão. Os EMBA dirigem-se preferencialmente a pessoas com largos anos de experiência profissional.
Salários disparam
Frequentar qualquer uma destas escolas tem a mesma consequência: um salário muito mais alto, três anos depois de terminada a formação. Na Nova e na PBS, quem frequentou um Executive Master of Business Administration (EMBA, uma formação em negócios dirigida a pessoas com grande experiência profissional) teve um aumento salarial de cerca de 35%.
O maior ganho é reservado a quem completou um MBA (Master of Business Administration) na Nova ou na Católica de Lisboa. Três anos depois do fim do curso, estas pessoas ganhavam em média mais 75%.
O cálculo é feito em dólares norte-americanos, em paridade de poder de compra.