Os fogos que ainda deflagram a norte e centro do pais causaram mais de 30 mortos, destruíram centenas de casas e dezenas de fábricas, deixando centenas de postos de trabalho em causa.
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Os incêndios que têm assombrado vários locais do pais, contam com milhares de hectares de terreno ardido, casas destruídas mas também inúmeras empresas que foram totalmente desfeitas pelas chamas.
Em Coimbra, uma fábrica e os respetivos anexos, no município de Cantanhede, foram destruídos pelo fogo que começou na Figueira da Foz, mas que alastrou o concelho de Mira, onde pelo menos três fábricas ficaram atingidas.
No concelho da Lousã, o fogo destruiu a antiga Fábrica de Papel do Boque, em Serpins.
Oliveira do Hospital é a cidade com mais danos a nível industrial, sendo que o presidente da câmara, José Mendes, afirma que metade da zona industrial foi devastada, apontado para aproximadamente 400 postos de trabalho em risco.
Em Oliveira de Frades, no concelho de Viseu, duas fábricas ficaram reduzidas a nada.
O incêndio que lavra no concelho de Seia, no distrito da Guarda, destruiu o pavilhão da Vodatrex, uma fábrica têxtil na localidade de Vodra, confirmou o presidente da Câmara Municipal.
Em Aveiro, a empresa Ria Blades, grande empregadora do concelho, também foi atingida.
As cidades de Braga, Vila Nova de Gaia e Viseu foram também afetadas. Na freguesia de Nogueira, Braga, uma fábrica de torneias e duas empresas no parque industrial foram destruídas. Um estaleiro de obras ficou reduzido a cinzas em Vila Nova de Gaia, enquanto em Viseu, duas empresas ligadas à utilização madeira como matéria-prima, foram consumidas pelas chamas.
Não existem, ainda, números oficiais por parte da Proteção Civil a cerca do numero de empresas e fábricas danificadas.